Há muito tempo, mas nem tanto assim, nessa mesma galáxia, um jovem hobbit saiu do condado com trajes negros fugindo de um pistoleiro pelo deserto, enquanto seguia um calango branco num mundo que era hora sonho e hora realidade, relativo a relatividade na viagem corriqueira de um louco andarilho. Naquela mesma madrugada de viagens astrais, ele encontrou um duende verde que lhe entregou um mapa, que tinha todas as coordenadas para chegar a Lugar Nenhum, localidade que fazia fronteira com o País das Maravilhas ao oeste, Tão Tão Distante ao sul, e a ilha de Lost ao noroeste.
Mas esse conto não é sobre um jovem hobbit e sim sobre uma pequena sonhadora chamada Muriel Doce Como Mel que nasceu em Lugar Nenhum na manhã de 31 de fevereiro, durante uma chuva de chocolate.
Um dia qualquer, ela estava ficando entediada de ficar sentada no banco de dados sem nada para fazer, quando avistou ao longe um submarino amarelo parado por cima de uma árvore. Curiosa como um gato, correu para lá em busca de aventura, aproveitou para pegar carona num cometa. Por querer ou por descuido caiu na Terra do Nunca, onde perdeu o tempo, nadou com as sereis, tomou chá com os Peles-Vermelhas, voou com o Peter Pan, ganhou um talento da fada Sininho e encontrou uma caverna que era um portal para Caucaia. Sem horas e sem dores, atravessou o portal. Nesse mundo novo encontrou uma tribo chamada Risonhos, povoada por seres com narizes vermelhos e habilidades estranhas para partilhar alegrias e conquistar sorrisos. Sentindo que precisava de um lugar para ficar, para olhar, para escutar e para aprender, resolveu aportar nessa tribo.
Mas esse não foi o “feliz para sempre”, foi apenas o primeiro conto dos muitos encontros...
Mas esse conto não é sobre um jovem hobbit e sim sobre uma pequena sonhadora chamada Muriel Doce Como Mel que nasceu em Lugar Nenhum na manhã de 31 de fevereiro, durante uma chuva de chocolate.
Um dia qualquer, ela estava ficando entediada de ficar sentada no banco de dados sem nada para fazer, quando avistou ao longe um submarino amarelo parado por cima de uma árvore. Curiosa como um gato, correu para lá em busca de aventura, aproveitou para pegar carona num cometa. Por querer ou por descuido caiu na Terra do Nunca, onde perdeu o tempo, nadou com as sereis, tomou chá com os Peles-Vermelhas, voou com o Peter Pan, ganhou um talento da fada Sininho e encontrou uma caverna que era um portal para Caucaia. Sem horas e sem dores, atravessou o portal. Nesse mundo novo encontrou uma tribo chamada Risonhos, povoada por seres com narizes vermelhos e habilidades estranhas para partilhar alegrias e conquistar sorrisos. Sentindo que precisava de um lugar para ficar, para olhar, para escutar e para aprender, resolveu aportar nessa tribo.
Mas esse não foi o “feliz para sempre”, foi apenas o primeiro conto dos muitos encontros...